domingo, 11 de janeiro de 2009

Nunca espero

Nem eu e nem você.
O "nós" já não existe.
Sem mais delongas para a solidão,
a vida segue seu caminho e eu o meu.
Já não tenho culpa de tudo que se perdeu.
Difícil dizer adeus ?
Mais dificil ainda seguir em frente.
Não espero todo amor do mundo,
talvez só um que seja diferente.
Diferente de todos que já tive,
diferente de todos que se vê.
A cada novo amigo,
uma nova oportunidade de ser diferente.
Mas se ser diferente é normal,
talvez o que eu queira seja deveras sobrenatural.
Não espero que entendam,
não espero que aceitem.
Espero apenas que finjam se importar.
E se ainda assim for impossivel o jogo da farsa,
não façam nada, pois ninguém é mesmo obrigado a jogar.